Vitória Setúbal 0 - F.C. Porto 3



O Futebol Clube do Porto partia para terras de além Tejo com a missão de calar muitas bocas. O golo que muitos temiam surgiu cedo, depois de um penalti convertido pelo colombiano de serviço. Depois desse momento, a gestão do jogo fez-se com muita calma, e em alguns casos em doses excessivas como disso foram exemplo os dois lances da primeira parte em que Meyong apareceu isolado, ferozmente e firmemente controlado por um dos melhores jogadores dos azuis e brancos, Mangala. A posse de bola registava maioria azul, mas a tendência ofensiva parecia recair sobre os sadinos. Na segunda parte o jogo assentou, e pelo meio ainda deu para Helton fazer das suas. O melhor árbitro do mundo que não foi chamado para arbitrar o clássico esteve bem, ao assinalar o penalti sobre Varela (carregado por dois adversários em plena grande área), e nas expulsões foi correcto na primeira e talvez exagerado no caso da segunda. Tivesse ele orientado o jogo contra o Benfica, Matic e Maxi não teriam chegado ao fim do desafio. O segundo golo do Porto surge depois de uma jogada brilhante entre Mangala e Jackson, seguido posteriormente do terceiro conseguido de forma soberba por Lucho depois de um passe rasgado de Alex Sandro. Com o marcador a registar o 3-0 repôs-se a verdade na liga: Jackson melhor marcador, e o Porto líder do campeonato. Tivesse a verdade efeitos retroactivos e os jornais do último mês teriam que imprimir erratas para corrigir as parangonas de "líder isolado"...

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