F.C. Porto 2 - Rio Ave 1


Tal como disse o treinador no final do encontro, o maior desafio do Futebol Clube do Porto não era passar pela barreira defensiva que seria montada no meio campo adversário, mas sim superar o desafio psicológico de descer à terra depois de um jogo de Champions verdadeiramente memorável. O Rio Ave aumentou essa dificuldade ao colocar-se a vencer com um fantástico golo do último responsável por uma derrota no Dragão, já lá vão uns quantos anos. Nesse altura surgiu o protagonista do encontro, que para além de lançar e recolher os foguetes da festa pelo meio esqueceu-se de colocar pólvora num deles. Se o primeiro penalti marcado à palerma, perdão, panenka não resultou, o segundo impulsionado pela equipa e pelo público conseguiu espantar fantasmas desnecessários e levar a equipa com o empate para o intervalo. Na segunda parte ouve mais Porto, e Jackson fez as pazes com os adeptos depois de uma recepção de bola fantástica a passe de James, culminando com um remate frouxo mas desviado do guarda-redes. Nota final para Quiñones, que cumpriu defensivamente tendo com o desenrolar do jogo melhorado as incursões ofensivas. Não faz obviamente esquecer Alex Sandro, mas é sem dúvida um substituto que transmite segurança.

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