F.C. Porto 3 - S.C. Braga 1
Tendo em conta o adversário o jogo já seria difícil à partida, e apimentando-se com o resultado de ontem a pressão de vencer era ainda maior. Foram os arsenalistas de Braga que provocaram o primeiro susto, depois de um erro de Otamendi, e marcaram o primeiro golo do jogo, depois de uma brilhante tabelinha finalizada soberbamente por um antigo funcionário da casa, Alan. O Porto demorou, mas repôs a igualdade ainda antes do intervalo com o outro grande golo da noite, conseguido por James. Na segunda parte o Porto foi ainda mais superior em campo, por mais que não seja pela posse de bola a superar os 70%. No entanto, quando se esperava um James inspirado depois do golo, confirmou-se afinal que a falta de imaginação ainda não encontrou remédio. Desse modo, e numa altura do jogo em que a vitória parecia não querer aparecer, Vítor Pereira retira El Comandante e coloca o jovem Kelvin. Que atire a primeira pedra o portista que não disse mal da substituição, colocando em campo um jovem com pouca experiência, sem rotina de jogo, quando no banco tinha o levezinho, contratado para ser pago a peso de golo. Kelvin calou tudo e todos com os dois golos, e foi o verdadeiro coelho tirado da cartola do treinador. Estamos na luta, e para a semana no derby lisboeta obviamente que se espera da equipa de Alvalade a vitória, ou pelo menos que pontue. Se for preciso, até se poderá pensar num empréstimo por um jogo da maça podre que não quiseram e que nós soubemos sabiamente aproveitar...
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