F.C. Porto 2 - S.L. Benfica 1
Épico, inesquecível, memorável, e sei lá que mais sentimentos poderão classificar as emoções que neste momento passam pela mente e coração de todos os Portistas, de todos os Dragões, de todos os adeptos Azuis e Brancos. O campeonato obviamente que ainda não está ganho, mas esta vitória já faz parte da história. Este clube esta habituado a ser relegado para segundo plano pela imprensa nacional, mas mais uma vez tem que usar a tinta azul para pintar as capas dos jornais de amanhã. Falando de futebol, as duas equipas elevaram a níveis internacionais a intensidade do jogo, anularam-se em grande parte do tempo, sendo o sentido atacante dominado pelo Porto, bem como a posse de bola. O Benfica para além do merecido mérito de bater-se bem, também teve o mérito de fazer anti-jogo, deitando-se deliberadamente ao chão, demorando na reposição da bola, com especial destaque para Artur, que durante os 97 minutos de jogo deve ter perdido uma boa percentagem pelo que demorou nos lançamentos de pontapé de baliza, só vendo a cor amarela do cartão aos 85 minutos, ao contrário de Helton que o levou na primeira oportunidade. Os dois primeiros golos resultaram em ambos os casos de lances fortuitos. O golo que fez a reviravolta no marcador, e concomitantemente no campeonato, foi conseguido por uma brilhante jogada de entendimento entre Liedson e Kelvin, ambos saídos do banco de suplentes. Ao miúdo resta-nos agradecer a segunda vez da temporada que entra para garantir três preciosos pontos. No final nota para o grande destaque do jogo - o sistema de rega. No Dragão, usa-se no início do jogo como forma de garantir que a bola deslize mais facilmente... não há preocupação em usar-se no fim...
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